Reajuste do IPTU gera polêmica em Peabiru
A TRIBUNA conversou com o prefeito Claudinei Antonio Minchio (PT) sobre o caso, que explicou que os valores aumentaram porque a planta genérica do município passou por atualização neste ano. Segundo ele, estava desatualizada desde 2001. “Tínhamos lotes no centro de Peabiru com valor venal de R$600”, apontou.
Com a mudança, um terreno avaliado em R$ 100 mil, por exemplo, o município aplicou o valor venal sobre o mesmo em 25%, mais 1% de alíquota em casso de lotes ocupados e baldios 3% do valor venal. “Fizemos o levantamento do valor médio por região, em cima da média calculamos 25% daquele valor e colocamos como valor venal”, reiterou Minchio.
Minchio frisou que está mantendo as subvenções a pessoas aposentadas e famílias carentes no município. Ele informou que o imposto com os valores defasados estava gerando ônus ao município, o que vinha implicando na redução de investimentos em infra-estrutura. “Eu não posso continuar negando receita ao município. Este valor a mais que vamos arrecadar retornará em benefício para a comunidade. Vamos ter uma receita própria para caminharmos com nossas próprias pernas”, emendou.
Arrecadação dobrada
Com o reajuste, Minchio acredita que a arrecadação com IPTU no município dobrará este ano. Em 2013 a cidade arrecadou com o imposto R$ 800 mil, para este ano ele espera R$ 1,6 milhão.
Taxa do lixo separada
Este ano, além do reajuste do IPTU, a surpresa aos moradores ficou também por conta da taxa de lixo, cobrada em um carnê separado ao do Imposto Predial. Segundo Minchio, existia no município até ano passado, apenas a taxa de limpeza pública. Por ano, o serviço custava R$ 17 aos moradores. A coleta era prestada pela própria prefeitura. De acordo com o prefeito, além da ineficiência do serviço, os caminhões coletores eram da década de 70, em condições lastimáveis de uso.
Minchio explicou que para mudar a situação, e até mesmo atendendo a um Termo de Ajuste e Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público, que vinha sendo descumprido desde 2002, optou pela terceirização da coleta. Atualmente a Trans-Resíduos, de Maringá, faz a recolhimento do lixo na cidade e transporte para um aterro sanitário de Maringá. “Antes todo lixo de Peabiru era descartado em um lixão a céu aberto, o que estava ocasionando problemas ambientais”, frisou.
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