Minchio diz que tentaram “sujar” nome de Peabiru

O prefeito de Peabiru, Claudinei Antonio Minchio (PT), classificou de “denúncia irresponsável”, o caso levado ao Ministério Público (MP) de que o município teria comparado carne de carneiro com recursos púbicos para preparo do prato típico da cidade ao ex-presidente Lula, na última sexta-feira, em São José dos Pinhais. “Tentaram jogar o nome de Peabiru na lama. O nome do município já vem há muito tempo sendo colocado lá embaixo”, lamentou.

Segundo Minchio, o Carneiro ao Vinho foi servido apenas no sábado, durante a 10ª Mostra das Regiões Turísticas do Paraná, em Curitiba. O evento foi realizado de 13 a 15 deste mês. O prato representou a Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam). Peabiru foi definido para representar a região no encontro durante reunião da Comcam, no mês passado.

O prefeito explicou que sequer almoçou com Lula. “Eu nem sei o que o Lula comeu. Sei que não foi servido nada de Peabiru para ele”, ressaltou. Segundo o prefeito, se ‘basearam’ no fato de que ele estava em Curitiba e poderia estar servindo o Carneiro ao Vinho ao ex-presidente. Minchio informou que esteve na capital apenas na sexta-feira, onde participou de um encontro estadual do PT e retornou no mesmo dia. A viagem foi feita de ônibus, em uma caravana organizada para oevento. “E paguei tudo com dinheiro do meu bolso”, disse.

Minchio ressaltou que a denúncia apresentada ao MP é falsa. “Tentaram denegrir a minhaimagem”, frisou. Ele falou que apresentará à promotoria toda documentação da compra da carne. Segundo o prefeito, o produto foi adquirido com recursos da Secretaria de Indústria e Comércio do município, de agricultores familiares. A carne teria sido levada temperada um dia antes para Curitiba (sexta-feira) e preparada apenas no sábado, para ser servida no almoço. “O carneiro que saiu do município foi para esta mostra”, garantiu.

O prefeito acrescentou que se tivesse algo de errado o MP não teria nem liberado a carne. “Aconteceu o contrário, o Ministério Público verificou e constatou no momento que não havia irregularidade porque simplesmente foi liberado para poder deslocar o produto para Curitiba”, completou.